Grande avanço científico. Uma equipe do American Sloan Kattering Institute descobriu que a proteína STING estimula a erradicar as células cancerígenas persistentes e, assim, parar as metástases agressivas. Eles descobriram isso por meio de testes em um modelo de câncer de pulmão em camundongos. É uma proteína mediadora que ativa vias de sinalização na membrana plasmática do retículo. Esta descoberta foi publicada na revista ‘Nature’, que sugeriram que drogas que ativam essa proteína podem ser eficazes na prevenção de metástases.
Como explica o mesmo jornal, “a expressão de STING em células cancerígenas derivadas de metástases espontâneas suprime seu crescimento. Tratamento sistêmico de camundongos com agonistas STING elimina metástases latentes e previne surtos espontâneos de maneira dependente de células T e células assassinas naturais; esses efeitos requerem a função STING das células cancerígenas. Portanto, o STING fornece um ponto de verificação contra a progressão da metástase latente e uma estratégia terapeuticamente viável para a prevenção da recaída da doença”.
Um avanço sem precedentes que, sem dúvida, já despertou reações no setor médico. Como cita a revista ConSalud, a maioria das mortes por câncer se deve a metástases. A revista inclui o testemunho do principal autor do estudo, Dr. Massagué, que afirmou que a pesquisa identificou um papel fundamental da sinalização STING na erradicação do desenvolvimento de metástases agressivas.
Como declara Massagué, a ideia é focar nos estágios iniciais do câncer para impedir a propagação do câncer. No câncer de pulmão, os dados são alarmantes já que pacientes com adenocarcinoma de pulmão estágio 1 ou estágio 2 acabam em metástase.