mais gastos, mas menos visitantes

No primeiro semestre do ano eles entraram na Espanha 37,5 milhões de turistas estrangeirosainda 1,6% menos do que antes da pandemia, embora eles gastaram 14,3% a mais que então, até 46.011 milhões de euros. De acordo com pesquisas publicadas esta quarta-feira pela Instituto Nacional de Estatística (INE) e recolhidos pela EFE sobre chegadas de turistas (Frontur) e despesas associadas (Egatur), os gastos dos viajantes internacionais têm registado máximos históricos mês após mês desde Novembro passado. O crescimento resulta do aumento da despesa média diária por turista: de 155 euros em junho de 2019 para 188 euros no final de junho passado, mais 21,3%. Se esse ritmo continuar, o ano fechará com números melhores que os de 2019no ano anterior à pandemia, que bateu recordes, tanto nas chegadas de turistas (83,7 milhões) como nos gastos (91.910 milhões).

Em Junho Chegaram a Espanha 8,3 milhões de turistas, mais 11% do que no ano anterior, embora estejam abaixo dos 8,83 milhões desse mês de 2019. Os gastos nesse mês foram de 10.606 milhões, 17% acima de junho do ano passado, e 10. % acima dos 9,6 mil milhões de junho de 2019, antes da covid. Ele vem estabelecendo máximos históricos mensais desde novembro passado.

Reino Unido, França…

Entre os grandes emissores, apenas França melhora os números de chegada em comparação com os valores pré-pandemia. Reino Unido continua liderando visitas, com 7,75 milhões entre janeiro e junho; seguida pela França, com 4,86 ​​milhões, e Alemanha, com 4,85 milhões. Faltam, portanto, 530 mil britânicos e 480 mil alemães para atingir os números de junho de 2019, embora o mais lento seja o mercado alemão, que cresce cerca de 10% em relação ao ano passado, metade do que os outros grandes emissores.

Dos mais de 46 bilhões de despesas contabilizadas no período janeiro-junho, 23,616 milhões foram contabilizadas no agregado ‘resto do mundo’que inclui o Países árabes e asiáticos, cuja fatura média costuma ser bem superior à média. Dos grandes emissores, os britânicos foram os que mais gastaram (8.294 milhões). Apesar da certa fragilidade do mercado alemão, quem vem gasta mais, já que gastou 5,682 milhões nesse período, à frente dos franceses (3,630 milhões).

Comunidades mais visitadas

Nos dados acumulados do primeiro semestre, a comunidade mais visitada foi Catalunha, com quase 8 milhões, sobretudo franceses e britânicos, mas os números de junho colocam as Ilhas Baleares (com 2 milhões de entradas) como a primeira comunidade. Depois da Catalunha estão os dois arquipélagos (6,8 milhões acumulados nas Ilhas Canárias e 5,7 milhões nas Ilhas Baleares), seguidos por Andaluzia (5,5 milhões), Comunidade Valenciana (4,4 milhões) e Madrid (3,7 milhões). Entre os grandes destinatários turísticos estão acima dos valores anteriores à pandemia Ilhas Baleares, Ilhas Canárias e Comunidade Valenciana. A Catalunha (a mais distante, com quase um milhão de entradas a menos) não atinge esses valores. Madri e Andaluzia, que registam menos 160 mil e 100 mil, respetivamente.

A maioria dos turistas chega por avião (31,5 milhões do total de 37,5), com crescimento acumulado de 23,7% em relação ao ano passado, e outros 5,3 milhões entraram por meio estrada.

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