Ele Oceano Ártico É uma das áreas da Terra que aquece mais rapidamente. Esta “normalidade” não afecta apenas a sua fauna e flora, mas também pode desencadear graves consequências para o resto do planeta. Isto foi anunciado em um estudo publicado em 2022 na revista Comunicações Terra e Meio Ambienteque destacou que isso aquecimento acelerado na região ártica sugeriu que o área era “mais sensível” ao aquecimento global do que as estimativas então disponíveis. Nada mudou nessa equação preocupante.
A análise em questão, que apresentou dados de entre 1979 e 2021demonstrou que a ideia tão repetida de que A região do Ártico está a aquecer duas vezes mais rápido que o resto “subestimou consideravelmente” o que foi observado nas regiões polares. Atualmente, essa é a frase que os cientistas mantêm, chamando este fenômeno de ‘amplificação ártica‘, segundo o qual a zona congelada aquece em média entre duplo e até triplo do que as outras partes da Terra.
É por isso que descongelando do oceano tem sido objeto de estudo recorrente nos últimos anos. Além disso, recentemente, a revista A natureza analisa a terra e o meio ambiente publicou uma previsão séria sobre o Quanto tempo pode levar para o Ártico ficar sem gelo (não completamente)assumindo que esse outro fenômeno é inconveniente grave e preocupante para os humanos e para a vida do planeta.
‘Amplificação do Ártico’ está avançando aos trancos e barrancos, segundo estudo
“A previsão ameaça a sobrevivência de muitos mamíferos e outras espécies adaptadas ao gelo marinho”, alerta em primeira instância o estudo realizado no Universidade do Colorado. Contudo, é importante ressaltar que os pesquisadores Eles não se referem a um degelo completo quando mencionam que o Ártico ficará sem gelo. Eles usam o termo quando o oceano tem menos de um milhão de quilômetros quadrados de fio.
Nos últimos anos, o Oceano Ártico teve cerca de 3,3 milhões de quilômetros quadrados de gelo na sua baixa de setembro, mês em que as temperaturas mais altas são atingidas na área mais alta do hemisfério superior do planeta. Agora, como apontou Alexandra Jahnprofessor da Universidade do Colorado e líder do estudo recente, as projeções de sua cobertura definem verões sem gelo nos próximos dez anosantes do previsto.
A equipe projetou que, em todos os cenários propostos, este oceano poderia ser sem gelo pela primeira vez em Agosto qualquer Setembro entre as 2020 e 2030. A pesquisa também propõe que para final do séculoo período sem gelo pode durar até mais da metade dos meses do ano, de acordo com cenários de emissões futuras apresentados pela Universidade do Colorado. “Ao passar de uma superfície gelada para águas abertas, o oceano absorve mais energia solar. Isso traz mais derretimento e retarda o congelamento”, explica o ensaio para justificar o fenômeno.
No entanto, o principal contribuinte para o esgotamento do gelo do Ártico é Emissões de gases de efeito estufa derivado do exercício do resto do planeta. Segundo Jahn, quando a cobertura de gelo diminui, o a quantidade de calor da luz solar absorvida pelo oceano aumentaagravando o derretimento e aquecendo o Ártico. No entanto, “os níveis futuros de emissões decidirão com que frequência a condição de gelo ocorrerá”, acrescentou o estudo.
Na frente, no lado positivo do equilíbrio, os cientistas confiam no fato de que o oceano Ártico é muito resistente e pode se recuperar rapidamente quando a atmosfera esfria. “Ao contrário da camada de gelo de Groenlândiaque levou milhares de anos para ser construído, mesmo que derretêssemos todo o gelo marinho, se no futuro pudermos descubra como recuperar dióxido de carbono da atmosfera para reverter o aquecimento, o gelo retornará“, finaliza Jahn.